EQUIPE GESTORA

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Célia Regina Bufalo Bettini
(Diretora)
Ione Gustavo Pratti (Coordenadora Pedagógica)

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quinta-feira, 22 de março de 2012

Mordidas na Infância

Segundo Sigmund Freud, o estágio mais primitivo de desenvolvimento da criança é quando as necessidades, percepções e modos de expressão dela estão originalmente concentrados na boca, lábios, língua e outros órgãos relacionados com a zona oral. As crianças na idade oral ainda não verbalizam (falam,) com fluência e a linguagem do corpo acaba sendo mais eficaz. Nesta fase ela é egocêntrica, o que significa que imagina que o mundo funciona e existe por causa dela. Portanto, em sua concepção, tudo o que deseja deve ser prontamente atendido e, quando isso não ocorre... “Nhack.”
A mordida é uma das primeiras formas de relacionamento, seja pela disputa de objetos ou pela atenção; o que a criança deseja ao morder um amiguinho não é agredi-lo, mas sim obter de forma rápida algum objeto ou chamar atenção. Pais e educadores devem entender que a liberdade para a disputa é fundamental para o desenvolvimento humano, mas é claro que devem se empenhar para que esse comportamento seja controlado, incentivando a criança a utilizar sempre a linguagem verbal.
A passagem da fase acontece de forma gradativa, quando a criança sai do egocentrismo e começa a descobrir o prazer de brincar com o outro, quando se inicia o processo efetivo de socialização e conforme as crianças crescem, elas aprendem a controlar suas emoções e se expressar através da fala, deixando a mordida de lado. “O importante é que tanto a escola quanto os pais saibam usar este momento para ensinar á criança regras de convivência, entendendo que a mordida é reflexo de uma fase da infância e que faz parte do desenvolvimento dela”.

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